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Nossa Senhora Aparecida


"Ó Virgem Aparecida, padroeira do Brasil, que espalhais inúmeras bênçãos sobre a nossa Pátria, desejosos de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrados aos vossos pés, consagramo-vos nossa mente, nossa vontade e nosso coração para que estejam sempre ao serviço do bem. Nós vos consagramos, também, ó Senhora Aparecida, as nossas famílias e todo o povo brasileiro. Livrai-nos da violência, dos desastres, das doenças, do pecado e de todo mal. Acolhei sob a vossa maternal proteção as nossas famílias, as crianças, os doentes, os velhinhos e os pobres que não têm amparo. Abençoai o papa, os bispos e presbíteros, nosso pároco e todo vosso povo. Senhora Aparecida, padroeira querida do Brasil, socorrei-nos em todas as nossas necessidades, fortalecei-nos em nossa fraqueza, caminhai conosco, a fim de que, seguindo os passos de vosso Filho Jesus, possamos um dia louvar-vos e bendizer-vos para sempre no céu.
 Amém."

O meu lugar é o céu


O meu lugar é o Céu
E lá que eu quero morar...
O meu lugar é o Céu
E lá que eu quero morar...
Eu sei não vale a pena
Tanta grana, poder, fama
Pois isso tudo aqui vou deixar
E sei que lá no céu só chega aquele que na terra
Seus bens soube compartilhar
Por isso todo dia, dia-a-dia, a cada hora
Eu sei com Deus eu posso contar
E a cada passo certo que eu der aqui na terra
Mais perto Dele eu vou ficar
Buscar, bater, saber pedir e até mesmo suplicar
Eu tenho um endereço
No céu vou morar
Eu tenho um lugar

(Dunga)

Cadê todo mundo?

 "         A vida tem fases. Da infância à fase adulta, passamos por estágios, crescemos e alcançamos a maturidade. Através desse caminho, encontramos diversas pessoas que chegam e depois desaparecem como chegaram: de repente.
            Onde estão seus amigos da infância? Aqueles pequenos e inocentes travessos e travessas que brincavam com você, seu primeiro círculo de amizades fora da família. Vários deles devem ter chegado à primeira série com você. Ali, junto com outras crianças vindas de outras escolas, você desenvolveu mais um círculo de amizades, que provavelmente estudou com você até a quarta série. Em quatro anos você aprendeu a reconhecer em quem podia confiar e quem não merecia tanta confiança assim. Aprendeu que existem gostos diferentes, vontades diversas.
   Ao passar para a quinta série, alguns amigos daquele círculo anterior podem ter ido embora. Outras escolas, outras cidades e, até mesmo, outros estados. Você sente a perda, mas fazer o quê!? Prosseguir com vida e com os estudos. A fase daqueles amigos passou. Quem sabe alguns anos adiante eles serão encontrados novamente. Os anos se passaram, e ao chegar à oitava série você descobre que muitos são amigos e outros nada têm em comum com você. E descobre também que mesmo entre os mais próximos você ainda consegue separar o joio de trigo. Há amigos de verdade e amigos de interesse. Acaba o ensino fundamental e fecha-se mais um ciclo de amizades. Quem seguir adiante, estudando com você, passará por novas transformações e talvez, ao chegar ao final do ensino médio, você terá deixado de lado algumas pessoas e incluído outras pessoas em seu círculo de amizade. É normal. A fase dos amigos do “colégio” terá passado e outra fase será iniciada.
            Vestibular e faculdade. Ali, poucos de seus amigos do ensino fundamental e do ensino médio estarão presentes. Eles ficaram para trás. Cadê todo mundo? Cada um seguiu seu caminho. Mas todos eles influenciaram na estruturação de seu caráter e de sua personalidade.
            Na faculdade, novos círculos de amizade serão formados. Mais competitivos, agressivos e extremamente duros no trato se comparados com os amigos que deixamos para trás. Ali, aprendemos que precisamos confiar desconfiando, ajudar sem envolver-se em demasia e cobrar o que se acredita ser direito, pois a sociedade exige esse treinamento. É um filtro que reduzirá o círculo de amizades.
            Paralelamente a todas essas fases, temos alguns amigos pessoais que vêm da família e da nossa vizinhança. Pessoas que, na dura época da faculdade, tomam uma grande importância, pois diante da dureza do mundo é sempre bom ter pessoas que gostam de nós de forma desinteressada.
            Há também as pessoas com quem trabalhamos, que atualmente não consideramos muito como amigos, mas sim como “colegas”. Pessoas que conosco formam um time, um grupo que persegue a meta da empresa. A tensão do convívio é sempre muito maior que o possível prazer da compainha. Fala-se mais dos defeitos do que das qualidades. Mas é um grupo importante.
            E, de repente, nos sentimos sozinhos. Com tanta gente ao nosso redor, sentimos que falta algo. É geralmente o apelo pela busca da pessoa que seja a nossa outra “metade”. Quando a encontramos, desenvolvemos com ela o mais íntimo círculo de amizade. É alguém em que podemos confiar e formar uma união de profundo comprometimento. Chegamos ao ponto de amar esse amigo ou essa amiga de tal forma que nos casamos. Assim, mais um círculo é estabelecido em nossa vida.
            Enfim, cadê todo mundo? Onde foram parar as pessoas que compartilharam fases de nossa vida? Onde ficam escondidos quando mudamos de etapa? Será que conseguimos identificar a colaboração que cada um nos dá durante sua permanência conosco?
            Por isso é importante valorizar os amigo em cada momento da vida. Desde os da pré-escola, quando ainda nem sabemos quem eles são, até os amigos do trabalho. Cada um tem o seu valor. Não é possível viver, por exemplo, a grande amizade do casamento valorizando mais os amigos do futebol ou as amigas de longa data. Não é possível cultivar os amigos pessoais valorizando mais os amigos do trabalho.
            Os amigos não desaparecem; apenas tomam, na vida, rumos diferentes dos nossos. Se negligenciamos, portanto, o valor que cada pessoa tem em nossa vida, talvez eles desapareçam para sempre.”

htpp://www.paulinas.org.br/
Núcleo de Catequese Paulinas - Nucap

MÃES MÁS


"Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
– Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer vocês saberem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto a vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade por suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo..."
– As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails).
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violava as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho, que achávamos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por qualquer crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS. "

De lá do interior

Eu vim de lá do interior.
Aonde a religião ainda é importante.
Lá se alguém passa em frente matriz,
Se benze e pensa em Deus, e
Não sente vergonha de ter fé.
Eu vim de lá do interior.
E sei que a religião já não influi mais tanto nas pessoas
Sei que a televisão,
O rádio e o jornal
Convencem mais cabeças
Do que o padre lá no altar.
Mas deixa eu lhe dizer,
Que eu ainda creio e quero crer,
Que sem religião não sei viver!

(Padre Zezinho)

O lugar mais alto do mundo...

“... quem descobre não precisa dar a volta ao mundo pra ser feliz...”
“O pai que vê o filho crescer descobriu o melhor da vida!” Começo assim, com uma canção minha (“Quem ama não perde tempo”). Vou dizer o óbvio – embora esquecido, na maioria das vezes: o melhor da vida está muito perto, dentro de casa e quem descobre não precisa dar a volta ao mundo pra ser feliz.

Vou me lembrando, agora, uma notícia que me marcou no ano de 2006. Sobre um alpinista brasileiro, em sua segunda escalada ao topo do mundo (a 8.850 metros de altitude), o Monte Everest, que acabava de alcançar o grande feito pelo lado mais difícil e perigoso do pico. Desta vez ele pretendia chegar ao cume sem a ajuda do cilindro de oxigênio. Porém, algo irreversível aconteceu: durante a descida, já debilitado pelo extremo esforço pra respirar, não resistiu e morreu; o corpo daquele pai ficou por lá. Mais uma vida esquecida no topo do mundo.

Naquele dia uma entrevista chamou a minha atenção, quando mostraram uma gravação anterior do alpinista falando aos seus filhos: “... quero dizer para os meus filhos que eu os amo muito e que faço tudo isso pensando neles...”. Aquilo me chocou mais do que a notícia da morte. Fiquei me fazendo perguntas: “Como um pai tem coragem de deixar os filhos e a família para arriscar a vida tão longe de casa?” “O que justifica um pai de família em uma aventura tão perigosa?” E me perguntava indignado: “O que um filho mais quer e precisa que o pai faça por ele...?”. E eu cheguei à seguinte resposta: ele morreu por ele mesmo, pelos seus sonhos e projetos pessoais... E eu só pensava nos filhos sem o pai. Eu diria ainda, foi uma morte sem propósito, uma morte em vão, uma morte em conseqüência de um projeto absolutamente pessoal.

Quando uma mulher e um homem se tornam mãe e pai, perdem o direito de pensar primeiro em si mesmos; puseram uma vida no mundo e, portanto, tornaram-se responsáveis por ela. São palavras que ouvi do meu pai e, mais do que palavras, atitudes dele e de minha mãe que comprovam uma vida inteira gasta pelos filhos.

Vejo pais e mães trabalhando bastante e se gastando para dar o melhor para os seus filhos; isso é dever de quem ama (e cuida). Mas, também vejo muito pai e mãe se perdendo nas preocupações e ocupações da vida, perdendo tempo no distanciamento afetivo de seus filhos, roubando deles o que é de direito: colo, abraço, beijo, segurança afetiva, carinho, conversa, palavras bonitas, qualidade de presença, referência e pertença. Só de olhar pai e mãe juntos, bem, carinhosos e se respeitando, o filho cresce seguro e firme.

Fico pensando e querendo dizer pra todo pai e mãe do mundo: depois de um dia de trabalho chegue em casa e fique descalço, dê muito beijo nos seus filhos e, se ainda forem pequenos, brinque com eles no chão da sala – porque esse tempo não voltará mais. Abrace todos os dias e diga um “Deus abençoe!” antes de sair e quando chegar. Quando for à noitinha vá ao quarto deles e ponha a mão na cabeça dos seus filhos e reze – coisa simples, um “Santo Anjo”, ou um “Com Deus me deito...”; revezem, um dia vai o pai e no outro a mãe.

Compartilhe o cansaço e a vida difícil dentro de casa, sem sermão, sem conversa profunda demais, apenas com gestos cotidianos de um abraço mais demorado, uma louça lavada juntos, esposo e esposa deitados juntos no mesmo sofá, apertadinhos no calor do afeto. Guarde os domingos para irem juntos à Missa e não terem hora marcada, porque é dia da família.

Dar a volta ao mundo para chegar ao lugar mais alto, pode acabar em vitória vazia e solitária, uma glória fria distante de casa, sem o calor dos amados. Quem entendeu que o essencial sempre está muito perto, tem chegado ao Céu todos os dias e nunca sozinho."

Quando A Gente Ama


Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar
Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar
Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar
Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama!

(Oswaldo Montenegro)

Ágape: Amor incondicional, o amor generoso, o amor sem limites.


" Viver, não é doar um pouco. . . É doar sempre.

No Ágape você aprende não é apenas suportar a ofensa. . . É esquecê-la.

No Ágape, não é compadecer. É ajudar, mesmo que isso se torne incômodo.

No Ágape, viver, não é simplesmente sorrir. É mais do que isso, é fazer alguém sorrir.

No Ágape, viver, não é medir sua ajuda, é ajudar sem medir.

No Ágape, não é ajudar somente quem está perto, mas estar sempre perto para ajudar.

No Ágape, quem realmente vive e ama, não faz o que pode. Faz o impossível.

No Ágape, viver é sempre dizer aos outros que eles são importantes, que nós o amamos, porque um dia eles se vão
e ficamos com a nítida impressão de que não o amamos o suficiente.

PORTANTO VIVA O ÁGAPE . . .

Ame as pessoas ao seu redor, no verdadeiro amor, diga-lhes o quanto elas significam para você, perceba que a  felicidade é uma coisa tão simples.

E o Ágape nos leva a isso, na simplicidade, viver o verdadeiro amor. "


(Padre Marcelo)

Trabalhadores


Deus abençoe os lixeiros e as varredeiras
e os operários que sujam as mãos
e o limpador de bueiros e as lavadeiras
e quem se suja de graxa e sabão!

Trabalhadores, trabalhadoras,
Deus também é trabalhador!

Deus abençoe os banqueiros, e os fazendeiros
e os comerciantes e os industriais
e os ilumine também, pra que não explorem
nem especulem, nem ganhem demais!

Deus abençoe os artistas e educadores
e os sonhadores do lado de lá
e os ilumine também, pra que não se esqueçam
que tem criança do lado de cá!

Deus abençoe os profetas e os religiosos
que gostam muito de profetizar
e os ilumine também, pra que não imaginem
que só seu grupinho é que vai se salvar!

Deus abençoe as mulheres trabalhadoras
porque trabalham duas vezes mais
e as abençoe também, pra que não se cansem
porque sem elas não vai haver paz!

Deus abençoe os eleitos e os eleitores
e quem governa este nosso país
e os ilumine também, pra que não se esqueçam
do excluído e do mais infeliz!


(Padre Zezinho)

Águia Pequena

 
Tu me fizeste uma das tuas criaturas
Com ânsia de amar
Águia pequena que nasceu para as alturas
Com ânsia de voar
E eu percebi que as minhas penas já cresceram
E que eu preciso abrir as asas e tentar
Se eu não tentar não saberei como se voa
Não foi a toa que eu nasci para voar.

Pequenas águias correm risco quando voam
Mas devem arriscar
Só que é preciso olhar os pais como eles voam
E aperfeiçoar
Haja mau tempo haja correntes traiçoeiras
Se já tem asas seu destino é voar
Tem que sair e regressar ao mesmo ninho
E outro dia, outra vez recomeçar.

Tu me fizeste amar o risco das alturas
Com ânsia de chegar
E embora eu seja como as outras criaturas
Não sei me rebaixar
Não vou brincar de não ter sonhos se eu os tenho
Sou da montanha e na montanha eu vou ficar
Igual meus pais vou construir também meu ninho
Mas não sou águia se lá em cima eu não morar.

Tenho uma prece que eu repito suplicante
Por mim, por meu irmão
Dá-me esta graça de viver a todo instante
A minha vocação
Eu quero amar um outro alguém do jeito certo
Não vou trair meus ideais pra ser feliz
Não vou descer nem jogar fora o meu projeto
Vou ser quem sou e sendo assim serei feliz.

(Padre Zezinho)